Sinopse
Este livro apresenta a partir das teorias constituintes das ciências da linguagem, as construções narrativas e discursivas sobre Aids em matérias publicadas no jornal Folha de S. Paulo durante os anos de 1994 e 1995. O jornal, ao usar diferentes estratégias narrativas e enunciativas a Aids um discurso que traz em si a estrutura das narrativas clássicas - a ação de um sujeito em busca de redenção -, define-se como instância discursiva portadora de uma ação simbólica que se caracteriza prioritariamente por "fabricar" realidades - muito distante, portanto, da objetividade, neutralidade e distanciamento pretendidos pelo fazer jornalístico.