Sinopse
Em uma época de globalização/uniformização, falar de cultura e de identidades pode parecer tema na contra-mão. Na verdade, quanto mais se globaliza, quanto mais a outra nação está presente na nossa, a outra pessoa está a nossa frente de alma e quase de corpo material - já que virtualmente podemos perfeitamente vê-la, ouvi-la e senti-la - mais somos estimulados à busca da própria identidade e da identidade do outro. No enredar dos discursos vários, encontramo-nos e diferenciamo-nos de todos, reconhecendo o próprio espaço. Cultura é identidade. Identificar consiste no reconhecer/estranhar a si e o outro discursivamente. Algumas feições desse ato estão ilustradas nesta obra em reflexões embasadas em diferentes contextos sociocomunicativos - na história humana em geral, regional, escolar, literária e política nacional (portuguesa e brasileira).