NIETZCHE E OS GREGOS: ARTE E MAL-ESTAR NA CULTURA

Impossível abrir este livro e não ser tocado pela beleza e pelo rigor de seu estilo. Luzia Contijo escreveu um livro leve, agradável de ler, bem elaborado, confirmando plenamente a relação carinhosa que em geral os mineiros têm com a palavra. O que é de admirar, quando se sabe que originalmente esse texto é uma dissertação de mestrado e que os trabalhos acadêmicos nem sempre primam no amor pela língua. Mas, sobretudo, é bastante reconfortante quando se pensa que para Nietzsche o maior desejo de um filósofo deve ser dançar com as idéias e com as palavras.