Sinopse
O que teria acontecido com a sensibilidade? Ela foi plenamente dominada pelo universo e ditames do mercado cultural, que prevê a alguns o direito de produzir e a maioria o de consumir? A sensibilidade parece que se conformou a cumprir o papel passivo de receptora de valores artísticos (e também morais, sociais e políticos) que vociferam padrões e que pululam nos meios de difusão da cultura e da informação. O domínio da produção simbólica demonstrou-se ferramenta eficaz no exercício do poder. Em um mundo entregue ao mercado, tanto dos bens materiais como dos 'espirituais', da consciência e da subjetividade, rever o potencial crítico da criação e tema da maior relevância. Nesse itinerário, a arte-educação tem papel de destaque porque se estabelece como elo entre o sujeito criativo e o cidadão participativo, investindo na arte como forma de conhecimento e como exercício de criatividade.