Sinopse
Em seu trabalho como homem de marketing, Douglas Atkin ficou fascinado com o modo como algumas pessoas desenvolvem uma fidelidade feroz a certas marcas. Imagine uma convenção de motociclistas da Harley-Davidson ou uma conversa entre donos de iPod ou ainda uma ávida usuária do eBay entusiasmada com a sua mais recente aquisição. A devoção deles é muito parecida como a que se vê nos cultos religiosos. Assim, Atkin pensou, para entender melhor esses consumidores, por que não estudar os cultos de verdade? Sete anos depois, a pesquisa de Atkin acerca dos cultos havia conduzido a algumas conclusões surpreendentes. Por exemplo, as pessoas geralmente participam de cultos por boas razões e não por serem psicologicamente instáveis, crédulas ou estarem desesperadas. Os cultos proporcionam comunidade e significado para os seus membros, que encontram um lugar onde podem ser eles mesmos e desempenhar funções importantes no grupo. Atkin argumenta que as pessoas se viciam em 'marcas cultuadas' - como Mercedes, Apple ou eBay - mais ou menos pelas mesmas razões que levam outras a se devotarem a cultos como o Hare Krishna. Em 'O culto às marcas' ele explica que essas e outras empresas têm provocado uma fidelidade igualmente inabalável. Esse fato não torna as empresas antiéticas - elas simplesmente descobriram um meio de disseminar a mensagem de que ser parte da sua marca significa participar de algo especial.