Sinopse
O fracasso na elaboração da finitude, o desinvestimento e a fragilidade ante as vicissitudes do processo de envelhecimento podem provocar estados depressivos, dos quais é possível fugir através de um esquecimento radical e violento, o esquecimento do próprio eu. A autora aborda as demências do ponto de vista da psicanálise, articulando os conceitos de tempo, história, memória, projeto identificatório, desamparo e constituição histórica do eu, para fornecer o suporte teórico necessário à fundamentação de uma hipótese psicogênica para os estados demências, ampliando assim a compreensão desta patologia, e propondo a interlocução no campo da interdisciplinaridade.