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LINGUAGEM E GOZO

Nina V. De Araujo Leite , Suely Aires , Viviane Veras
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Sinopse
O conceito de gozo surge tardiamente na obra de Lacan – no Seminário 7: a ética da psicanálise (1959-1960) –, se o comparamos à precoce incidência da linguagem em sua teorização (1953). Inicialmente derivado da pulsão de morte freudiana, o conceito de gozo vem incluir-se como questão ao longo das formulações lacanianas, e insiste disseminado, trabalhado na língua. Apresentar uma reflexão sobre o gozo a partir de sua articulação com a linguagem implica, de imediato, um pressuposto: não há identificação do ser com o corpo. O ser falante tem um corpo pulsional que é constituído pela incidência da linguagem no real do organismo. Deste modo, os caminhos do gozo estarão inarredavelmente atrelados aos efeitos do significante. Pensar o gozo no contexto dessa determinação levou Lacan a postular outra substância diversa daquelas apresentadas por Descartes: a substância gozante, na medida em que a substância do corpo é definida como aquilo de que se goza. Um corpo, isso se goza. Entretanto, se o gozo é materialmente determinado pelo significante, paradoxalmente é o próprio significante que vem fazer alto ao gozo, impondo a necessidade de refletirmos sobre a perda de gozo que a linguagem introduz.

Categoria
Editora Mercado de letras
ISBN-13 9788575910702
ISBN 8575910701
Edição 1 / 2007
Idioma Português
Páginas 216
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