SUMIDOURO DO TEMPO: PÁGINAS SOLTAS DE UM DIÁRIO

Esta é a história de uma andarilha sem horizontes ou flores. Parece um balbúcio ao pé do ouvido. Discretamente escandaloso, revela e esconde. Confirma o já sabido - nenhuma educação consegue educar e calar o desejo. Aparece construindo uma pessoa que segue existindo sem se importar com o que dela se pense. Pela contundência, vara nossos olhos e penetra nossa alma. Eticamente, provoca e seduz, incomodando nossas curiosidades. Esfrega-nos no corpo, na alma e na cara o que todos somos mas calamos. Lembranças e pesadelos, sonhos e esquecimentos, lutas e comemorações, este escrito é uma carícia feita por mãos que afagam. Foi escrito por alguém sincera consigo mesma.