CANHÕES E VELAS NA PRIMEIRA FASE DA EXPANSÃO EUROPÉIA - IMPORTADO
Carlo M. Cipolla
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Sinopse
Sou um pacifista inveterado, pois, embora reconheça que as guerras e as revoluções são uma das formas possíveis de resolver os conflitos humanos, tendo a crer que tal solução não é nem racional nem correta. Sou também um péssimo marinheiro, bastando-me subir a bordo para ficar mortalmente enjoado. A primeira pessoa a ficar surpreendida por ter escrito um livro intitulado foi, sem dúvida, o seu autor, e os leitores podem estar certos de que a obra não recebeu influência de qualquer atração freudiana por armas nem de um amor ancestral pela água salgada. O livro foi simplesmente escrito porque, ao estudar a história dos princípios da idade moderna, o autor se viu forçado, perante a evidencia dos fatos e apesar dos seus gostos e inclinações, a reconhecer a importância dos canhões e das velas. Como escreveu o Prof. Panikkar, "os 450 anos que tiveram início com a chegada de Vasco da Gama a Calecut (em 1498) e atingiram o seu termo com a retirada das forças britânicas da Ã?ndia, em 1947, e das frotas européias da China, em 1949, denotam uma singular unidade nos seus aspectos fundamentais. Estes podem resumir-se como o domínio do poder naval sobre as massas populacionais asiáticas e o domínio dos povos europeus sobre os mares". A ´era de Vasco da Gama´ chegou ao fim. A nossa geração assistiu ao seu termo e ao nascimento de uma nova era. Desconhecemos o que nos reserva o futuro, mas encontramo-nos numa boa posição para compreender o que foi a ´era de Vasco da Gama´ e qual o seu significado na história da humanidade. Este livro é dedicado ao estudo do que a tornou possível." Carlo M. Cipolla