CORPO E ESCRITA
Ana Costa
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Sinopse
Desde suas concepções iniciais, o aparelho psíquico foi considerado por Freud como aparelho de memória articulado à estrutura da linguagem: máquina de produzir representação dos estímulos endógenos, como a pulsão, e daqueles provenientes do mundo externo. O aparelho psíquico é, pois, uma borda constituinte de uma realidade psíquica, que sucumbe aos excessos, freqüentemente inassimiláveis pelas representações do sujeito - lembre-se que o inassimilável é um dos nomes do real para Lacan. É nesse sentido que o presente ensaio de Ana Costa trabalha a relação entre memória, experiência e transmissão de modo original e rigoroso, valendo- se igualmente de desenvolvimentos de Benjamim e Arendt.