Sinopse
Existem muitas histórias de amor. Mas existe também uma História do Amor. Como se amava antigamente no Ocidente? Como se vivia verdadeiramente a sexualidade? Que lugar era reservado para o prazer e para o sentimento? Como se conciliavam a procriação, o sentimento, o desejo? Interrogar-se sobre o amor é mexer nas grandes, nas boas questões, debruçando-se sobre a moral de uma época, mas também sobre a guerra, o poder, a religião, a morte. Do Paleolítico até os nossos dias, a surpreendente evolução da vida íntima é traçada, pela primeira vez, de forma contínua, por historiadores, filósofos e escritores. Esta extraordinária comédia humana, que faz cair um sem-número de idéias preconcebidas, se passa em três atos: para começar, o casamento; depois, o sentimento; e, finalmente, o prazer. A obra narra a longa marcha das mulheres (e dos homens, um pouco antes) para se desfazer do jugo religioso e social, e reivindicar esta prerrogativa elementar: o direito de amar. Ainda hoje, ,consultamos, sem saber, velhas normas morais, antigos tabus, aspirações furtivas. Talvez não seja mais fácil amar em meio à liberdade do que em meio à opressão. Sim, o amor tem uma história, e somos os seus eternos herdeiros. (D.S.)