Sinopse
    
      Uma cartografia da memória, eis a síntese que se poderia fazer  de Vodu Urbano, de Edgardo Cozarinsky. O texto oscila entre tempos e espaços fronteiriços  duma passado argentino, construídos a partir de uma narrativa presente parisiense. Inevitável, ao ler este romance , pensarmos no binômio Buenos Aires/Paris, cristalizado em Rayuela e em tantos outros contos do Cortazar. Só que, à diferença da catedralícia Rayuela, Cozarinsky institui seu talentoso perfil de escritor/cineasta, recuperando na escrita as marcas da história, através de uma economia que beira o minimalismo