O BRADO DE HALIDON

O protagonista é Alex McAuliff, 38 anos, bacharel e mestre em Ciência, Ph.D. Quando um certo Julian Warfield o procura, chamando-o por seu nome completo, Alexander Tarquin McAuliff, quase desconhecido, ele logo percebe que está diante de alguém que andou investigando sua vida. E ele está certo. Depois de deixar bem claro que sabe tudo sobre McAuliff, o velho Warfield faz sua proposta: ele oferece dois milhões de dólares por uma detalhada pesquisa geológica no interior da Jamaica. Seu objetivo é construir uma cidade, mas ele não quer contratar o serviço de uma firma, prefere lidar com um indivíduo cujos passos tenham sido minuciosamente investigados, a fim de garantir o sigilo absoluto de sua operação Warfield não quer chamar a atenção dos especuladores, que fariam o preço das terras disparar e inviabilizariam o projeto. Pelo menos é isso que ele diz. Nem mesmo a equipe que McAuliff vier a contratar para o trabalho deve ficar sabendo do que se trata. A proposta é tentadora, mas um tanto obscura. Tudo fica mais estranho quando o serviço de inteligência toma conhecimento do caso e procura McAuliff para lhe fazer uma importante revelação: o último grupo que a empresa de Warfield mandou para a Jamaica desapareceu sem deixar pistas. Mas agora é tarde demais para retroceder, pois McAuliff já sabe demais. Ao pisar na Jamaica, ele é um homem marcado. Mas quem será o interessado na sua morte? Warfield? Uma empresa rival? A própria inteligência britânica? Sua única chance de sobrevivência parece estar relacionada a uma misteriosa palavra: Halidon. Mas o que será isso? O jeito é investigar, não há alternativa. Alex McAuliff está numa ilha paradisíaca do Caribe, trabalhando no que gosta, sendo muito bem pago, mas correndo risco de vida, sem saber de quem exatamente deve se proteger. Qualquer pessoa que cruze o seu caminho pode ser um inimigo. Os personagens proliferam, o que deixa McAuliff confuso e o leitor, vidrado.