Não deixe seus livros parados na estante. Troque seus livros com 200 mil leitores. Participe!

CADASTRE-SE

OS JORNALISTAS

Honore De Balzac
(0) votos | (0) comentários

Sinopse
Se a imprensa não existisse, seria preciso inventá-la." Honoré de Balzac, autor da frase, tornou-se imortal graças a excelência de suas observações sobre os vícios e virtudes do ser humano. Não é à toa que o estudo mais completo da sociedade ("A Comédia Humana") é de sua autoria. De seu posto de observação privilegiado - o do gênio -, Balzac escreveu também sobre a imprensa, peça fundamental de qualquer sociedade. Certa de que as obras desse autor estão sempre atuais e continuam iluminando a mente de seus leitores, a Ediouro irá relançar, em outubro, Os Jornalistas, que reúne dois textos de Balzac - Monografia da imprensa parisiense e Os salões literários - com críticas a respeito da onipotência dos jornalistas de seu tempo, sua vaidade venal, a versatilidade de seu julgamento e a influência abusiva que eles exercem sobre os governos. Com prefácio de Carlos Heitor Cony, é um panorama da imprensa nos meados do século XIX que pouco ou nada difere daquilo que hoje conhecemos como mídia. "Temos aqui o Balzac puro, autêntico, anedótico quase. Não o artista de tantas obras-primas que marcam a ficção do seu século, mas o homem sangüíneo e rude, esbanjando inteligência e cólera", afirma Cony. Em sua crítica feroz aos jornalistas e "jornaizinhos", segundo expressão da época, Balzac faz uma caricatura de cada um dos tipos presentes na ordem Gendelettre (gente de letras), onde estão presentes os publicistas (escrivinhadores que fazem política) e os críticos. Há o panfletário, o nadólogo, o publicista de carteira, o escritor monobíblia, o jovem crítico louro, o folhetinista etc. Tais caricaturas, contudo, formam um primoroso retrato da imprensa contemporânea. São os mesmos perfis, as mesmas ambições, as mesmas ilusões, as mesmas estratégias de sobrevivência e os mesmos expedientes, como pode ser notado em trechos como "Para o jornalista, tudo que é provável é verdadeiro". Ou "Os anúncios tomando a quarta página do jornal e o folhetim um quarto do que resta, os jornais não têm mais espaço". Ou ainda "Se alguém tem um concorrente a um posto para o qual deseja ser nomeado, ele pode impedir a nomeação de seu rival fazendo badalar a sua com elogios por todos os jornais". A cólera de Balzac é bastante vigorosa e ele parece não poupar ninguém, nem mesmo os raros tipos nos quais ele reconhece o talento, mas lamenta que este seja consumido na rotina medíocre e nos interesses rasteiros dos jornais. Alguns dentre eles, diz, são criadores natimortos que desp

Categoria
Editora Ediouro
ISBN-13 9788500016219
ISBN 8500016213
Edição 1 / 2004
Idioma Português
Páginas 182
Estante 0  0  0   0
Sua estante
28% chance de ser solicitado

CADASTRE-SE


AVALIAÇÃO DO LEITOR
Já leu o livro? Comente!

Quero comentar sobre este livro