Sinopse
As primeiras notícias sobre andarilhos de pele escura que perambulavam pelo mundo surgiram em 1322, quando estes, então na Ilha de Creta, foram chamados de "a raça Chan". Mais tarde, já em meados do século XIV, ouve-se falar de uma gente de pele morena, coberta de panos coloridos, com enfeites dourados, que anda descalça e vai caminhando junto, sempre em frente, com suas crianças, velhos e cães em suas carroças - nessa ocasião, era lhes dado o nome de "cinjaribe". E assim, através dos tempos e pelo mundo afora, sempre se ouviu falar de andarilhos, saltimbancos, violinistas, leitores da sorte... Dos sempre eternos ciganos! Neste livro, a autora viaja na História e mostra que a santa padroeira desse encantado povo tem estreita ligação com a trindade hindu - Kali, deusa da morte, é a mulher impiedosa de Shiva. E é essa deusa que marcou um povo com "olhos de tudo ver" e "mãos de fazer magia" em uma "vida flutuante". Uma obra maravilhosa, que nos remete à cultura cigana, à sua tradição e práticas mais comuns, tais como poções mágicas, remédios, amuletos, feitiços e contrafeitiços, defumadores, mancias, ritos, elixires, bruxarias e lendas. Tudo muito bem-contado e bem-explicado para quem quiser experimentar.