Sinopse
No Brasil, o parnasianismo foi das gerações poéticas mais duradouras e transformadoras. De 1870 até as vésperas da Semana de 1922, predomina por cerca de 50 anos. É possível verificar, em depoimentos e obras, o quanto mestres como Mário de Andrade, Guilherme de Almeida e Manuel Bandeira eram fãs confessos de poetas como Alberto de Oliveira, Raimundo Correia, Olavo Bilac, Vicente de Carvalho e Francisca Júlia. A desvalorização de que o parnasianismo é alvo deve-se em grande parte à perspectiva herdada pelo modernismo radical de 80 anos atrás. Hoje podemos baixar as armas, despirmo-nos de preconceitos e aceitar o convite à viagem que é a poesia parnasiana nas suas melhores realizações.