C. G. JUNG: A SACRALIDADE DA EXPERIÊNCIA INTERIOR

Carl Gustav Jung pressentiu o que se revela há vinte anos e a que freqüentemente se dá o nome de pós-modernidade. Soube construir para si uma existência original, refletindo de perto a forma que o processo de individuação nele tomava, uma existência não convencional, a meio caminho da medicina, da filosofia e da direção espiritual. O lugar que ele deu à intuição, às associações de idéias, aos sonhos a extensão que propiciou à noção de energia a fecundação de seu pensamento pelo encontro com as sabedorias indiana e do extremo oriente seus diálogos com os grandes físicos de seu tempo sobre as aproximações possíveis entre ciência da alma e ciência da matéria seu interesse pela gnose, alquimia, parapsicologia.