A GLOBALIZAÇÃO E O ESTADO COSMOPOLITA: ANTINOMIAS DE JURGEN HABERMAS
Flavio Bezerra De Farias
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Sinopse
A abordagem da dinâmica própria à modernidade em vigor parte, sobretudo, de uma crítica superficial da economia e da política mundiais contemporâneas, para atualizar o mito da integração operária no Estado nacional e providencial, que estaria destinado à superação. Para tanto, não faz qualquer aposta nem na possibibilidade geral de consciência internacional da classe oprimida, nem no aprimoramento imediato da sua racionalidade contra a lógica neoliberal da globalização. A teoria discursiva de Habermas sobre a democracia cosmopolita nega a capacidade atual das massas trabalhadoras de origem, prospectiva e plenamente, conforme os seus interesses históricos e universais. Estariam, ao contrário, eternamente disponíveis para as manipulações, as apressões e as explorações das grandes corporações transnacionais, no contexto da globalização e do Estado cosmopolita.