Sinopse
Fazer história é explicar um objeto dentro de uma temporalidade definida pelo historiador. Nesse sentido, propõe-se uma interpretação da história de Goiânia, baseada não na administração política ou na História do Brasil, mas na mudança cultural por que passaram os goianienses. Desse modo, dividiu-se a história da cidade em três partes: do ínicio da construção, em 1933 apte a décade de 1960, quando Goiânia ainda era uma "cidade pequena", onde a sua praça principal característica era a forte rivalidade entre o "centro" e o bairro de Campinas definindo as preferências esportivas, formas de lazer e perpetuando na memória da cidade seus tipos de ruas. A partir de 1960, com a construção de Brasilía, há um forte crescimento demográfico em Goiânia, tornando-a uma "metrópole"; isso provocou alterações na forma de lazer, de morar e de relacionamento social de seus habitantes. Por fim, dois acontecimentos da década de 1980, a absorção das cidades do entorno, surgindo a "Grande Goiânia", e o acidente com o Césio -137, vão ajudar a trazer novas imagens para Goiânia, ligadas à ecologia, patrimônio histórico, enfim, ao que os cientistas sociais chamam de pós-modernidade.