Sinopse
Nesse capítulo Aristóteles quer demonstrar que todos os homens entendem por sapiência a forma mais elevada de saber e que esta é o conhecimento das causas e dos princípios. Em vista disso, ele traça uma rápida descrição das várias formas do conhecimento (sensação, memória, experiência, arte e ciência), indica como se desenvolvem umas das outras e mostra que todos, concordemente, consideram como sapiência só arte e a ciência. - A experiência (assim como a sensação) refere-se sempre ao particular; a arte e a ciência referem-se ao universal, ao porquê e à causa das coisas. - Do ponto de vista da utilidade prática, a experiência pode ter mais sucesso do que a ciência, mas, do ponto de vista do saber, ela é muito inferior: a experiência (assim como a sensação) limita-se aos dados de fato, enquanto a arte e a ciência alcançam o conhecimento do porquê e da causa dos fatos. Justamente por isso, não se consideram sapiência nem a sensação nem a experiência, mas a arte e a ciência, e não se consideram sapientes os empíricos, mas só os que possuem arte e ciência.