SILÊNCIO SAGRADO: NEGAÇÃO E CRISE NA IGREJA
Donald B. Cozzens
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Sinopse
Este livro é uma tentativa de responder à pergunta "Do que temos medo?" e de abordar as questões mais profundas "Por que temos medo?", "Por que a Igreja institucional mostra-se tão defensiva?", "Por que ela é tão controladora?". Como uma Igreja que é a portadora da Palavra e a defensora dos oprimidos pode manter silêncios perversos, negando até mesmo a existência de problemas, de fato crises, pastorais e eclesiais evidentes? Os leigos, além disso, sentem o que muitas autoridades da Igreja relutam em reconhecer - que os problemas atuais vão bem além do desastre dos abusos sexuais por sacerdotes. Sob os escândalos crescentes e a dolorosa polarização que abala a confiança dos fiéis, uma Igreja se encontra à beira da desestabilização. Como poderia ser de outro modo? Uma Igreja ainda feudal luta para alcançar o mundo moderno enquanto o mundo moderno funde-se com correntes de pensamento pós-modernas que ameaçam a crença religiosa da forma como a conhecemos. Podemos não ter motivos para sentir medo, mas temos motivos abundantes para estarmos ansiosos. E, como a história deixa claro, onde existe ansiedade a imaginação se atrofia, a negação prospera e o controle torna-se obsessivo. A burocracia de uma Igreja ansiosa exibe precisamente estas características - negação, legalismo, poder controlador, ocultação.