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O CORTIÇO

Aluisio Azevedo
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Sinopse
Retrato implacável da sordidez e dos vícios humanos na obra-prima do naturalismo. Os destinos e as transformações de João Romão e de Jerônimo.Um painel de ambientes, sons, cores, cheiros e formas.

Categoria
Editora Ática
ISBN-13 9788508040742
ISBN 8508040741
Edição 36 / 2001
Idioma Português
Páginas 207
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AVALIAÇÃO DO LEITOR
Cecilia Teixeira ferreira cianci baptista
Levei três anos pra ler, achei muito chato por ser muito realista meu estilo é fantasia (quanto mais ficção melhor) Eu lia um pouco, desistia, lia outros, tomava coragem e recomeçava e avançava um pouco mas depois desistia de novo e assim foi por três anos. Foi o livro que mais demorei mas terminei.

Nuria Bayarri zaplana
Ao ser lançado, em 1890, O Cortiço teve boa recepção da crítica, chegando a obscurecer escritores do nível de Machado de Assis. Isso se deve ao fato de Aluísio de Azevedo estar mais em sintonia com a doutrina naturalista, que gozava de grande prestígio na Europa. O livro é composto de 23 capítulos, que relatam a vida em uma habitação coletiva de pessoas pobres (cortiço) na cidade do Rio de Janeiro. O romance tornou-se peça-chave para o melhor entendimento do Brasil do século XIX. Evidentemente, como obra literária, ele não pode ser entendido como um documento histórico da época. Mas não há como ignorar que a ideologia e as relações sociais representadas de modo fictício em O Cortiço estavam muito presentes no país. O livro narra inicialmente a saga de João Romão rumo ao enriquecimento.Para acumular capital, ele explora os empregados e se utiliza até do furto para conseguir atingir seus objetivos. João Romão é o dono do cortiço, da taverna e da pedreira. Sua amante, Bertoleza, o ajuda de domingo a domingo, trabalhando sem descanso. Em oposição a João Romão, surge a figura de Miranda, o comerciante bem estabelecido que cria uma disputa acirrada com o taverneiro por uma braça de terra que deseja comprar para aumentar seu quintal. Não havendo consenso, há o rompimento provisório de relações entre os dois. Com inveja de Miranda, que possui condição social mais elevada, João Romão trabalha ardorosamente e passa por privações para enriquecer mais que seu oponente. Um fato, no entanto, muda a perspectiva do dono do cortiço. Quando Miranda recebe o título de barão, João Romão entende que não basta ganhar dinheiro, é necessário também ostentar uma posição social reconhecida, freqüentar ambientes requintados, adquirir roupas finas, ir ao teatro, ler romances, ou seja, participar ativamente da vida burguesa... O autor naturalista tinha uma tese a sustentar sua história. A intenção era provar, por meio da obra literária, como o meio, a raça e a história determinam o homem e o levam à degenerescência. A obra está a serviço de um argumento. Aluísio se propõe a mostrar que a mistura de raças em um mesmo meio desemboca na promiscuidade sexual, moral e na completa degradação humana. Mas, para além disso, o livro apresenta outras questões pertinentes para pensar o Brasil, que ainda são atuais, como a imensa desigualdade social.

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