CHICO XAVIER: O MINEIRO DO SÉCULO

Histórias completamente desconhecidas do público, narradas por quem conviveu com o médium durante muitos anos. Em meio às comemorações de entrada do novo século, a Rede Globo Minas resolveu fazer uma eleição para escolher o mineiro mais famoso do século XX. Foram selecionadas dez personalidades de fama internacional. Apurados os mais de dois milhões e meio de votos, o resultado foi: Chico Xavier 27,51% Santos Dumont 27,41% Pelé 10,17% Betinho 10,12% Carlos Drummond de Andrade 5,58% Ary Barroso 5,49% Juscelino Kubitschek 5,27% Carlos Chagas 5,07% Guimarães Rosa 1,75% Sobral Pinto 1,63% O humilde médium da pequena Pedro Leopoldo foi o escolhido. Ficou na frente de inventores, cientistas, escritores, políticos e atletas, figuras mundialmente famosas. Pelé, por exemplo, em outra pesquisa, descobriu-se que era a marca mais famosa no mundo, superando a de um famoso refrigerante estadunidense. Com todos esses concorrentes, ainda assim Chico Xavier ficou em primeiro lugar. Antes deste concurso, Chico teve seu nome incluído como uma das cem personalidades que fizeram o século XX, na categoria de filosofia, teologia e religião, escolha promovida pela revista brasileira Isto É juntamente com o Times. Aproveitando a deixa do "mineiro do século", Luciano Napoleão da Costa e Silva, autor do best-seller Nosso Amigo Chico Xavier, resolveu reunir novos e desconhecidos fatos da vida do médium de Pedro Leopoldo. Assim nasceu a mais recente biografia de Francisco Cândido Xavier. Privando da intimidade de Chico Xavier durante vários anos, o autor aborda aspectos novos da psicologia desse médium genial, como, por exemplo, os motivos que levavam Chico a se afastar dos amigos, aparentemente sem nenhuma razão para isso. O autor seleciona observações do médium sobre temas polêmicos, como a ditadura militar, no Brasil, e o fato de nosso país aparentemente não estar conseguindo se tornar o "coração do mundo, pátria do evangelho". Muitos casos do dia-a-dia do médium são também relatados, sempre com o estilo leve e agradável que caracteriza os escritos de Luciano Napoleão.