O CAVALINHO AZUL

Maria Clara Machado escreveu em prosa, tal como apresentado neste volume, e também em versão teatral. De um poder de encantamento infinito, a história de Vicente e seu pangaré foi transformada por Tim Rescala numa ópera infantil e pode ser ouvida no que acompanha o livro. Em 1960, depois de assistir ao , Manuel Bandeira escreveu no Jornal do Brasil: "Sonho e realidade, o sonho do menino, a realidade dos adultos sem resquício mais de infância, o circo e a cidade (que fina sátira da Cidade Maria Clara nos dá naquela pressa e agitação dos homens, que só têm um pensamento - ´Não temos tempo a perder!´) chocam-se, combatem-se musicalmente nessa história fantástica, e naturalmente a vitória cabe à infância, à imaginação, ao sonho, quando o cavalinho de Vicente aparece, como ele o sonhara e o via - azul, azul, azul! Fica-se comovido, eu fiquei comovido". A íntegra do texto de Bandeira completa esta edição.