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MEMÓRIAS PÓSTUMAS DE BRÁS CUBAS

Machado De Assis
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Sinopse
Memórias de um morto, contadas ao sabor dos caprichos e vontades de seu protagonista. Um romance sem comparação na literatura brasileira.

Categoria
Editora Ática
ISBN-13 9788508040827
ISBN 8508040822
Edição 27 / 2001
Idioma Português
Páginas 176
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AVALIAÇÃO DO LEITOR
Nuria Bayarri zaplana
“Memórias Póstumas de Brás Cubas” O livro “Memórias Póstumas de Brás Cubas” publicado em 1881, livro escrito por Machado de Assis, relata a história de um homem rico, Brás Cubas, de uma duvidosa descendência nobre. Nasce rico, é mimado pelo pai, tem uma mãe que não parece muito forte, um tio (João) que aparece como um devasso, outro tio cônego e outros parentes que, de uma ou outra maneira, influenciam na formação moral do menino terrível que mais tarde ele seria. Aos dezessete anos apaixona-se por Marcela, uma mulher interessada muito mais na riqueza, na ascensão social, que no amor. Ela brinca com o amor do garoto, dosando seus carinhos de acordo com o presente que Brás Cubas trazia. Endividado, descartado por Marcela, perdoado e protegido pelo pai, é enviado para a Europa onde vai estudar, ele sofre bastante com essa viagem, ainda pensa em levar Marcela consigo mais acabou desistindo da loucura. Anos depois retorna ao Rio de Janeiro para ver sua mãe morrer. O pai deseja que ele case com Virgília, que é filha de um político, o Conselheiro Dutra, mas ele mostra interesse por Eugênia que é coxa. Isso diminui, e muito, o amor de Brás Cubas por ela. Virgília acaba casando com Lobo Neves um grande político daquela época, visualizando um título de marquesa. Além da noiva, Lobo Neves, rouba-lhe a candidatura de deputado, prometida pelo pai da moça. Virgília parte com o marido, mas quando retorna, acaba transformando-se em amante de Brás Cubas, e aí começa um romance perigoso que sempre ocorria às escondidas. É o amor que marca nosso personagem, acobertados por dona Plácida, os amantes vivem seus dias de glória, que acabam quando Lobo Neves parte para mais um cargo no governo. Brás Cubas ainda pensou em fugir, mais ela dizia que não tinha coragem, pois tinha medo do que o marido pudesse fazer. Virgília não tem um comportamento muito ético: quer ficar com seu marido e com a posição social, mas quer, também, desfrutar do amor proibido de Brás Cubas, não hesitando diante dos perigos e das vozes que se levantam, murmuram e mancham o nome do seu marido e o próprio. Não se detém, fica furiosa quando surgem obstáculos ou desencontros. Brás Cubas reencontra um amigo da infância, Quincas Borba. Esse amigo que já tinha sido mendigo, e tinha roubado o seu relógio certa vez em uma praça ao se encontrarem, doutrina-o no Humanitismo, uma filosofia desenvolvida por ele. Brás Cubas não era um homem apaixonado não apenas pelas mulheres mais também por política, gostava muito, sempre teve o apoio de seu pai, que queria muito que seu filho seguisse carreira política. Brás Cubas chega a deputado, perde a chance de ser ministro e passa para a oposição. Lobo Neves convida o Brás Cubas para ser secretário de província, ficou assustado com o convite, pensou muito se aceitava aquele pedido. O Cotrim, seu cunhado, lhe deu conselhos para não aceitar, dizia que política era uma coisa perigosa. Brás Cubas pensou, pensou, e acabou aceitando. Mas uma coisa engraçada aconteceu no dia da nomeação, pois Lobo Neves recusou a nomeação, pelo fato de que a nomeação seria num dia “13” um número que lhe trazia tristeza, pois tinha sido a data que sua mãe tinha morrido. De modo que, pouco a pouco vê parentes, amigos e conhecidos enlouquecer, morrer, desaparecer. No final da vida quer inventar um emplasto, que aliviaria a melancólica humanidade, curando todos seus males. É a primeira e última tentativa de deixar sua marca no mundo, de redimir-se de uma vida vazia e sem propósito. Não alcança seu objetivo, morrendo aos sessenta e quatro anos, depois de rever sua antiga amante, sozinho, sem deixar filhos e sem encontrar seu lugar no mundo.

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