Sinopse
A história coloca em cena uma mulher diante da ausência de uma outra, vasculhando gavetas, relendo cartas, procurando sinais – fatos numerados e repassados em uma narrativa intimista e original. Magnólia, flor e mulher, é também o nome de uma obsessão e de uma busca. O que pode ser encontrado no fundo de uma gaveta há muito emperrada nunca será tão misterioso quanto o que há para ser descoberto através de uma viagem rumo às lembranças e sentimentos ocultos em um ser humano.
Marcia define sua obra como uma “prosa estranha”, que ainda assim é capaz de ser encarada como um romance: todos os fatos permanecem unidos por aquilo que ela chama de “aventura subjetiva”. A personagem principal interage com móveis antigos, papéis rabiscados, livros empoeirados, fotografias desbotadas e, principalmente, lembranças de um passado que reluta em morrer.