Sinopse
Muitas lendas já se formaram em torno da figura histórica de Nefertiti, rainha do Egito no reinado do faraó Amenófis. Para além das dúvidas, o que anos de pesquisas já comprovaram é que a rainha teve papel importante na transformação do Egito em nação monoteísta. E o famoso busto exposto no Altes Museum, em Berlim, é a mais confiável evidência de sua beleza e imponência, simbolizadas pelo pescoço alto de que se orgulhava.
Em Nefertiti, Michelle Moran parte dos fatos já estabelecidos pelos pesquisadores e arqueólogos e ousa imaginar o resto: a vida dentro do palácio e a exata extensão da influência de Nefertiti sobre Amenófis e sobre a política egípcia; a relação com a irmã Mutnodjmet, personagem que aparece nos registros históricos sempre à sombra da bela rainha; e os dramas humanos que geraram os fatos históricos.
Nascidas em uma família cujas mulheres eram treinadas para serem esposas dos líderes do Egito Antigo, Nefertiti (nome que significa a bela chegou) era ambiciosa e carismática; Mutnodjmet, silenciosa e observadora. A primeira queria o poder e a glória; a segunda só almejava uma vida tranqüila, longe das intrigas da corte. Coroada esposa do faraó Amenófis, Nefertiti se torna personagem fundamental de uma revolução religiosa: a transformação do grande império politeísta num reino monoteísta, seguidor do deus Aton, o Sol. Essa mudança vale ao casal a inimizade dos sacerdotes e desencadeará uma disputa política em que Mutnodjmet, contra a sua vontade, se revelará uma peça fundamental.
No romance, Michelle Moran mergulha num dos períodos mais fascinantes da Antiguidade e expõe os anseios individuais que estão à sombra da História.