Sinopse
Neste livro, Uelinton Farias caracteriza Cruz e Souza por termos étnicos e existenciais. O autor não hesita em afirmar que Cruz e Souza, se não nasceu escravo, foi ao menos meio-escravo - embora tivesse mãe alforriada, a escravidão pesava sobre o corpo de seu pai. Segundo o Uelinton, por ter origem banta, sem qualquer mescla de sangue europeu, Cruz e Souza é diferente de outros homens negros de seu tempo, como Machado de Assis, José do Patrocínio, Luiz Gama, Ferreira de Araújo, Olavo Bilac, Alcindo Guanabara, Capistrano de Abreu, Barão de Cotegipe ou André Rebouças.