Sinopse
Esta obra é destinada a terapeutas ocupacionais, psicólogos, psicanalistas, psiquiatras, artistas, arte-educadores e historiadores da arte. O livro mostra que, enquanto no século XIX a arte era vista como empecilho à recuperação do doente mental, aos poucos ela passou a ser encarada como forma de terapia. Abriu-se, então, espaço para que o louco pudesse dar vazão à sua criatividade, o que acabou por produzir obras de arte, como as de Arthur Bispo do Rosário. A autora também analisa a produção de artistas renomados que utilizaram elementos da loucura - como Machado de Assis e Anita Malfati - e mostra que as fronteiras entre saúde, cultura e sociedade se cruzam, ampliando a discussão no campo das ciências humanas.