O HÉLIO

Hélio, o protagonista da história, busca essencialmente a liberdade. Muitas coisas o sufocam, a família, ou o que restou dela, o trabalho, a sujeira, o sexo, a boemia e o tabaco. Mas principalmente ele mesmo e suas ” ansiedades gritantes, beirando ao abismo”. Assim, é Hélio quem cuida do irmão que vive à base de remédios, é Hélio quem desperta o amor em três mulheres e um homem, é em Hélio que o dono do jornal deposita a confiança para reestruturar tudo e é com Hélio que o pai, alcóolatra e errante pela vida, mantém uma profunda relação de amor e ódio. A história, ambientada nos tempos atuais, mescla adrenalina com uma narração bem direta e que põe o leitor dentro das situações. Quando menos se pensa, o livro acaba com gosto de “quero mais”.