AMOR E ÓDIO A AMBIVALÊNCIA DA MÃE
Michele Benhaim
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Sinopse
O amor, o "verdadeiro", é o mito de um amor pacificado, não ambivalente, inteiramente devotado ao objeto. A criança submersa num processo de sobrevivência pode, num sintoma, pedir clemência e salvar assim seu desejo, Tais são as devastações do amor materno.
A mãe não ambivalente, não cheia de ódio, pode sonhar com um filho que não precisaria de mais nada, confundindo assim necessidade e desejo: um filho então suprido que, em troca, pode desejar apenas suprir as esperanças da mãe, sendo a primeira esperança talvez a de ser suprido por ela. O que falha então é uma "suspensão" de mãe, não um silêncio materno.