Sinopse
Em NOSSA SENHORA DA SOLIDÃO, Marcela Serrano - que divide com Isabel Allende o título de escritora chilena mais vendida no mundo - constrói um policial repleto de ramificações políticas. Uma intriga policial que ultrapassa o gênero noir para dar lugar a um romance de aprendizagem, com informações inteligentes sobre o meio editorial e observações mordazes sobre as idiossincrasias da sociedade chilena. Conta a história de Carmen Ávila, uma escritora que, sem razão aparente, desaparece. Para trás, deixa o marido, um homem mais velho e poderoso, e a vida razoavelmente protegida. Insatisfeito com a incompetência da polícia local, que nada descobre sobre o sumiço, o marido resolve tomar as rédeas do caso, ao contratar um detetive particular. Entra em cena Rosa Alvallay, divorciada, com 54 anos, dois filhos, um exílio às costas e um novo caso nas mãos. O romance toma, então, a forma de uma investigação. As pistas são os três homens da vida de Carmen: seu marido, um esquivo escritor mexicano e um guerrilheiro (que dividia com Carmen os ideais e a cama). Há, ainda, uma frase escrita às pressas, antes do desaparecimento - "Sinto-me como uma princesa num minarete" - e os livros de Carmen, onde Rosa descobre padrões comportamentais que podem ajudar na busca. Partindo desses poucos dados, Rosa busca a verdade sobre Carmen e, através dessa procura, Marcela Serrano discute os aspectos da solidão da criação literária e da condição feminina em um romance que ultrapassa as barreiras do gênero policial. Um thriller empolgante, atual e muito bem escrito, que traz aos leitores brasileiros uma das vozes mais criativas e populares da literatura chilena contemporânea. Nesse livro faz de Marcela Serrano a primeira autora latino-americana a fazer parte da Coleção Negra, dedicada aos maiores mestres da literatura policial. A autora nasceu em Santiago do Chile. Formada em gravura pela Universidade Católica, trabalhou entre 1976 e 1983 em diversos campos das artes visuais, especialmente com instalações. Começou a escrever no início da década de 1990 e vários de seus livros receberam importantes prêmios literários. “Para que no me olvides” recebeu, em 1994, o Prêmio Municipal de Literatura, em Santiago; “Nosotras que nos queremos” tanto foi agraciado, no mesmo ano, com o Prêmio Sor Juana Inês de la Cruz, distinção concedida pela editora feminina Cote Femmes/Índigo e pela Feira do Livro de Guadalajara (México) ao melhor romance latino-americano escrito por uma mulher. Nossa Senhora da Solidão é seu quinto romance. "O novo sucesso da escritora chilena mais vendida em todo o mundo depois de Isabel Allende." – “La Tercera” "Marcela Serrano é herdeira de Scherazade." - Carlos Fuentes "Por trás da trama policial estão as razões do escrever. Uma vontade de mostrar os lugares secretos, os paraísos nos quais se move a criação e a consciência do artista." - Babelia, El País "Os romances de Marcela Serrano são inteligentes e muito femininos. Ler Marcela Serrano é ver com os olhos de todas as mulheres do mundo." - Arturo Pérez, Reverte