Sinopse
Ele foi, é claro, um homem mais conhecido por queimar livros do que por colecioná-los. Contudo, na época de sua morte, aos 56 anos, estima-se que possuísse cerca de 16 mil volumes. Em qualquer medida, uma coleção impressionante: primeiras edições das obras de filósofos, historiadores, poetas, dramaturgos e romancistas.
Para ele a biblioteca representava a primavera das Musas, aquela fonte metafórica de conhecimentos inspiração. Ele extraiu muito de lá, aplcando suas inseguranças intelectuais e um livro por noite, às vezes mais, conforme alegava. "Quando se dá, também, é preciso tirar",disse certa vez,"e eu tiro o que preciso dos livros".
Ele incluía o Dom Quixote, junto com Robinson Crusoe, A cabana do Pai Tomás e Viagens de Gulliver, entre as grandes obras da literatura mundial.