Sinopse
Com muita propriedade assinalou Hermann Fränkel que os chamados Hinos Homéricos diferenciam-se inteiramente da poesia religiosa que encontramos em outros povos: foram compostos não por sacerdotes, mas por piedosos aedos. Nenhum deles está sujeito a um culto nem submetido a um cerimonial e tampouco se encerra na rígida roupagem de um páthos sagrado e uniforme. Os hinos podiam ser recitados tanto em reuniões festivas como em solenidades públicas porque eles próprios criavam a atmosfera apropriada. São as composições mais originais da poesia grega e uma de suas criações mais originais da poesia grega e uma de suas criações mais exuberantes. A liberdade divina, que a de ser celebrada junto à divina sublimidade, encontra nos Hinos expressão tão exata como antes nas epopéias.