O INFANTE DE PARMA

Em meados do século XVIII, o futuro de Ferdinando, infante de Parma, está determinado desde o seu nascimento. Neto de Luís XV, rei da França, e de Filipe V, rei da Espanha, carrega uma grande responsabilidade - ser um príncipe moderno, esclarecido, capaz de governar sob as luzes da razão. Com esse objetivo, sábios franceses são contratados para educar o menino, que recebe aulas de filosofia, história, física, ciências naturais. Cercado por padres e pelas fortes tradições religiosas italianas, porém, ele se agarra a superstições e hábitos populares. Na luta para formar o caráter do jovem príncipe, razão e religião digladiam-se ferozmente. Até que ponto a educação pode moldar o caráter de uma pessoa?