Sinopse
A versão subjetiva dos nossos Sertões gerou grandes obras de nossa literatura e nosso cinema, assim como outros sertões também inspiraram uma literatura e um gênero cinematográfico extremamente populares nos estados Unidos, China, Argentina e no próprio Brasil. Erivaldo Fagundes Neves amplia a discussão sobre os Sertões brasileiros e seus diversos significados para grupos distintos, que os definem conforme seu foco de interesse, aproximando-se ou afastando-se do conceito antes descrito. Os textos de Heloisa Meireles Gesteira, Lorelai Brilhante Kury, Magnus Roberto de Mello Pereira e Magali Romero Sá se voltam para as diversas descrições da região por naturalistas e geógrafos desde o holandês Marcgraf, contemporâneo de Nassau, até o baiano Theodoro Sampaio, no final do Segundo Império. Estas descrições, por sua objetividade, contrastam com as abordagens subjetivas descritas por Erivaldo Fagundes Neves. O conhecimento da complexidade real dos Sertões brasileiros, geradora ao mesmo tempo de progresso e retrocesso econômico e social, é hoje objeto dos continuadores da obra desses homens de ciência.