Sinopse
Publicadas originalmente em 1951, em edição especial do bibliófilo José Mindlin, estas traduções das Elegias de Duíno (1912-1922), feitas pela poeta Dora Ferreira da Silva, viriam a se constituir em um patrimônio cultural da poesia alemã no Brasil. Seguindo a tradição de poetas tradutores que se dedicaram às Elegias de Rilke, como Stephen Spender e mais recentemente Edward Snow, Dora Ferreira da Silva soube transpor para o português a atmosfera do desamparo existencial, de uma religiosidade peculiar (Frömmigkeit, piedade, devoção, humildade) e da busca de uma afinidade com a natureza destes que são dez dos poemas mais célebres do século XX.