Sinopse
O mito de Narciso acompanha a civilização ocidental desde a Antiguidade grega, mas talvez nunca antes a imagem de alguém apaixonado por si mesmo a ponto de se afogar à procura da própria imagem tenha sido tão atual. Os espelhos se multiplicaram na pós-modernidade, e não são poucos os locais em que as pessoas olham mais para seus próprios reflexos do que para qualquer outra coisa. Em O amor de si, Carlos Augusto Nicéas parte das descrições freudianas do narcisismo e apresenta a importância da discussão entre Freud e seus contemporâneos na elaboração desse fenômeno. Este livro nos abre a possibilidade de observar a sociedade na qual estamos imersos e ver como o narcisismo dominante resulta em laços sociais limitados.