BAIXO ASTRAL

www.fuguet.com Apontado pela crítica internacional como O Apanhador no Campo de Centeio latino, BAIXO ASTRAL relata a história de um jovem chileno que vive os anos 80 intensamente. Este é o primeiro romance do jornalista Alberto Fuguet, que foi considerado pela Time um dos líderes da América Latina para o Novo Milênio, em 1999, se firmando como porta-voz de uma geração. Fuguet vai contra a tradição latino-americana da literatura fantástica e afirma que "a melhor maneira de ser contra o realismo fantástico é escrevendo coisas novas". BAIXO ASTRAL conta a vida de Matias Vicuña, que após férias memoráveis no Posto Nove, em Ipanema, retoma sua vida junto à conservadora juventude dourada de Santiago do Chile e entra em crise de identidade. Matias é um rebelde sem causa da nova geração, um adolescente de 17 anos, rico, alienado e carente, que vive o seu existencialismo em meio a drogas, sexo, álcool e algum rock and roll. Cocaína e prostitutas aproximam pai e filho nesta história que reflete a hipocrisia de toda uma sociedade. Em plena ditadura de Augusto Pinochet, o tumultuado cenário político de BAIXO ASTRAL acompanha a desintegração da família de seu personagem principal, com um pai vivendo uma segunda adolescência, o segredo de uma ascendência judaica em um meio anti-semita e a busca por amor através de um relacionamento com uma mulher mais velha. Repleto de referências à cultura pop norte-americana, BAIXO ASTRAL traz os hits e gírias presentes no Chile dos anos 80, da mesma forma que Salinger fez com seu personagem Holden Caufield, em Apanhador no Campo de Centeio, nos anos 50. Embalado por Bee Gees, Donna Summer, Supertramp, The Clash e Rolling Stones, BAIXO ASTRAL, com sua irreverência, incomodou àqueles acostumados com os clichês da literatura latina. O sucesso dos livros de Fuguet o consagraram como o herdeiro de ficcionistas latinos-americanos como Robert Arlt e Manuel Puig. Alberto Fuguet nasceu em Santiago, em 1964, e viveu na Califórnia até os 12 anos. Formado em Jornalismo na Universidade do Chile, foi crítico de rock, cinema e colunista do El Mercurio. O livro de contos Sobredosis marcou sua estréia aos 25 anos. Baixo Astral o consagrou em 1991. Publicou Por favor, rebobinar em 1994 e Tinta Roja em 1996. Editou McOndo e Cuentos com walkman - antologias de novos autores latino americanos, refletindo as paixões, emoções, problemas e inquietudes de uma geração que cresceu comendo no Mcdonald""""""""s e ouvindo MTV. "...uma geração inteira de escritores pretende descartar a noção que realismo mágico é tudo na ficção latino americana. Alberto Fuguet emerge como a """"""""mais irresistível voz"""""""", diz Mario Vargas Llosa, """""""" por sua prosa segura e idéias ambiciosas, assim como a liderança que assume entre outros jovens parricidas""""""""." Revista Time "Alberto Fuguet se converteu em bandeirante da chamada nova narrativa chilena e enfant terrible da literatura em seu país...Baixo Astral supõe um duplo exercício de confronto: contra a sociedade chilena e, com isso, contra as correntes literárias que imperam na América Latina." El País "Fuguet constrói uma memorável voz narrativa - cândida, mas inclinada a insights super-aquecidos e exibindo a maestria na capacidade de transmitir detalhes - isso faz de seu protagonista um primo espiritual de Holden Caulfield". Publishers Weekly "Se o jovem narrador de Fuguet (Matias Vicuna) fosse realmente tão entediado e patético quanto diz, Baixo Astral não seria a aventura deliciosa e loquaz de auto-descobrimento que é." Kirkus Review