Sinopse
Ourives da palavra, Miranda chega com Monolítico ao patamar da grande obra da Língua. Estranha é a posição de Luiz de Miranda em seu permanente fazer poesia. Agita-se no meio das palavras, pegando com se fossem suas e andassem por ai soltas, em busca de seu dono, até que, elevadas por ele a um movimento de existência perene, passem a significar muito mais de que normalmente significam.É como se o poeta atingisse uma nova dimensão vocabular através da qual as "varandas da infância" revelassem o segredo completo do caminho.