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PAI MORTO, VIVO

Ricardo Gontijo
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Sinopse
PAI MORTO, VIVO Ricardo Gontijo Muito se tem enaltecido a maternidade, seja em livros, letras de música ou comerciais de TV. A paternidade, no entanto, sempre foi relegada a segundo plano. Para equilibrar um pouco a dicotomia mãe intocável/ pai descartável, o jornalista Ricardo Gontijo lança PAI MORTO, VIVO, um romance sobre os relacionamentos entre pai e filho - e vice-versa. Ricardo foca, principalmente, o ruído presente nessa relação. Os desencontros na comunicação, a ausência de compreensão e diálogo e a necessidade, na maior parte dos casos, da influência de terceiros ou da interferência do destino para que pais e filhos se enxerguem de forma menos distorcida. "É um romance sobre a paternidade sob a ótica do equívoco recíproco", explica o próprio autor. A figura paterna sempre intrigou muito Ricardo Gontijo, tanto pela sua experiência como filho quanto pelo próprio papel de pai. "Acredito que há um certo estigma pesando sobre a paternidade", conta Gontijo, "uma Síndrome de São José, como se fôssemos apenas coadjuvantes na procriação". Para mostrar que cada um desempenha funções fundamentais, nem melhores, nem piores, ele explora todas as facetas de pais e filhos em seu romance. Em PAI MORTO, VIVO, a história de dois jovens de mesma idade se entrelaçam quando um deles mata o pai do outro numa tentativa de assalto. Nesse ponto, o livro traz elementos de uma trama policial, com forte tintura psicológica e dramas existenciais. O livro começa no momento em que órfão de pai volta para a casa depois do crime. Ao encontrar um arquivo com anotações do pai sobre vários assuntos e ao relembrar sua infância, ele vai, aos poucos, conhecendo e reconstruindo um homem diferente do que via em vida. Por outro lado, o assassino - que matou ao tentar roubar para pagar uma dívida de droga - tenta buscar ajuda com o próprio pai, mas não vence a barreira do conflito de gerações. A partir daí, as histórias se confundem, se cruzam e se encaixam, através de coincidências e ligações entre personagens e fatos à primeira vista distantes. "Nada é gratuito", garante o autor. PAI MORTO, VIVO é o segundo romance de Ricardo Gontijo e seu quinto livro publicado. Em 1970, ganhou o Prêmio Esso pela série de reportagens Transamazônica, publicadas no Jornal da Tarde de São Paulo e, mais tarde, transformadas em livro. Escreveu também, Prisioneiro do círculo (1980), A correnteza (1987) e a conversa de mais de vinte horas com o sociólogo Herbert de Souza, Sem vergonha da utopia, de 1988. Ricardo Gontijo é mineiro, jornalista e escritor. Passou por umas duas dezenas de redações, entre jornais, revistas e emissoras de tevê, além de assessorias de imprensa; produziu em dois casamentos quatro filhos; aos quais gosta de acrescentar os quatro livros dados à luz antes deste; e, por pura inadvertência, às vezes troca o Rio por São Paulo, mas sempre mantendo as raízes nas Mantiqueiras. Fora o papo de botequim, é difícil tirá-lo de casa quando tem um bom livro diante dos olhos, Mozart na eletrola (um vício de geração...), e o velho escocês à mão. Essa prática introspectiva aprendeu com a asma, embora a boêmia jornalística o tenha atirado à agitação de uma vida cheia de aventuras, até na Transamazônica, sua estréia nas estantes e o seu primeiro Prêmio Esso (houve um segundo). Aprecia a natureza mas se considera um bicho urbano, por vício de origem. E ainda acredita no socialismo, esse utopista incurável.

Categoria
Editora Record
ISBN-13 9788501058539
ISBN 850105853X
Edição 1 / 2000
Idioma Português
Páginas 208
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