Sinopse
Um livro sobre a filosofia e a obra de Agostinho deve observar suas razões para não compor um sistema filosófico. A unidade da obra deve-se a uma concepção de filosofia como permanente exercício da razão. Os exercícios, no duplo sentido em que a razão ali se exerce e ali se exercita, mostram que a filosofia é um projeto de busca da sabedoria, progressivamente consciente de seus limites e de sua incontornável dependência. Daí decorre a impossibilidade de um sistema doutrinário que tivesse pretensões ao esgotamento de um projeto sapiencial, nos marcos de uma razão insuficiente.