Não deixe seus livros parados na estante. Troque seus livros com 200 mil leitores. Participe!

CADASTRE-SE

GREGÓRIO DE MATOS: POEMAS ATRIBUÍDOS. CÓDICE ASENSIO-CUNHA

Gregorio De Matos E. Guerra , Joao Adolfo Hansen , Marcello Moreira
(0) votos | (0) comentários

Sinopse
No início do século XVIII, o letrado baiano Manuel Pereira Rabelo recolheu poemas que circulavam em Salvador na oralidade e em folhas volantes, atribuindo-os a Gregório de Matos e Guerra, que lá vivera entre 1682 e 1694. Para prefaciar a compilação, escreveu um retrato do poeta, que é ficção epidítica do gênero vida. Em 1840, o Cônego Januário da Cunha Barbosa publicou uma paráfrase dele como prefácio para dois poemas que atribuiu a Gregório e editou no número 9 da Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. A paráfrase interpreta os lugares-comuns retóricos da ficção como fatos positivos da vida empírica do homem Gregório, convertendo a verossimilhança da vida do personagem do texto do século XVIII na verdade da psicologia de um indivíduo romântico do século XIX. Varnhagen a retomou no Florilégio da Poesia Brazileira, em 1850, classificando o homem Gregório como doente, vadio e protonacionalista. Críticos posteriores vestiram novas roupagens positivistas, deterministas, racistas, climáticas, psiquiátricas, estilísticas, sociológicas, semióticas, neovanguardistas e tropicalistas nessa interpretação romântica, propondo os poemas como etapas para o Estado Nacional Brasileiro, expressão anárquico-antropofágico-riponga-policultural da baianidade, antecipação profética das funções da linguagem de Jakobson, prefiguração colonial da pós-modernidade pós-utópica e mais coisas típicas de uma colônia do Antigo Estado português.

Categoria
Editora Grupo Autêntica
ISBN-13 9788582173053
ISBN 8582173059
Edição 1 / 2014
Idioma Português
Páginas 400
Estante 0  0  0   0
Sua estante
11% chance de ser solicitado

CADASTRE-SE


AVALIAÇÃO DO LEITOR
Já leu o livro? Comente!

Quero comentar sobre este livro