Sinopse
Escrito em 1967, em apenas uma semana - «de um só jacto», para usar as palavras do próprio autor -, este livro continua a ser a obra de José Luandino Vieira mais conseguida no seu processo de reivenção da linguagem textual. A isso não será certamente alheio o facto de, a par do fluxo do passado - uma constante em todos os seus livros -, o futuro ser também chamado à narrativa, obviamente sob forma prospectiva. Uma narrativa cujo sujeito, interrogando-se até à última linha, é afinal o espelho de uma geração, a do Autor, a quem coube questionar o passado e partir à invenção do futuro.