EU ODEIO O ORKUT

Jader Bertola trabalha de office-boy na funerária de seu tio até viciar-se no Orkut ('chegar ao offline do poço') e perder tudo, incluindo emprego e a namorada (que não estava disposta a continuar com um cara sem diploma, sem carro e sem vergonha na cara). O rapaz alvoradense entrou inocentemente na internet em busca de uma namorada para poder esquecer a última e acabou tornando-se um dependente. Internado em uma clínica de desintoxicação para dependentes virtuais, Jader decide transformar sua desgraça em livro, fazendo um download de suas memórias para um colega de quarto, como um alerta aos jovens que entram idiotamente no Orkut, sem saber que estão num caminho sem volta.