Sinopse
Uma vez, há muito tempo, encontrei Arnaldo Antunes na Consolação com a Paulista, aqui em São Paulo. Já nos conhecíamos, mas não éramos propriamente amigos. Apesar de um pouco atrapalhado com a mobilete que pilotava com certa dificuldade, me ofereceu carona. E fomos despretensiosamente conversando em meio ao vento, até que ele me deixou nas redondezas do meu destino. As palavras que trocamos, enquanto mantínhamos a atenção simultaneamente no ritmo alternado do equilíbrio-desequilíbrio, permaneceram comigo. Pensei nelas ainda muito depois daquele dia.