Sinopse
O livro reúne a produção ensaística da antropóloga Manuela Carneiro da Cunha em mais de 30 anos de trajetória, incluindo texto de 2009. Com pesquisas na Amazônia e África Ocidental e professora durante quinze anos nos EUA, a autora fez da 'interface' cultural o fio condutor de sua antropologia.
Seus estudos de teoria antropológica e antropologia histórica tratam da maneira como a 'cultura' (com aspas, como ela mesma coloca) é reflexivamente constituída e engajada como uma categoria do encontro interétnico.
Leia a íntegra de "Lógica do Mito e da Ação", capítulo que abre o livro "Cultura com Aspas", de Manuela Carneiro da Cunha.
Em uma das últimas entrevistas que concedeu, em 2002, o antropólogo francês Claude Lévi-Strauss (1908) elogiou o Brasil como o lugar em que "persiste uma etnologia clássica, mas com grandes novidades". "Eles estudam sobretudo as sociedades ameríndias, mas é uma reflexão teórica de grande amplitude", disse.
Na entrevista, dada ao semanário "Le Nouvel Observateur", Lévi-Strauss destacou Manuela Carneiro da Cunha, junto com o antropólogo Eduardo Viveiros de Castro, como exemplos da excelência do país.