Sinopse
Utilizado pelos povos pagãos, mas também pelo povo hebreu na Antiguidade, bebida sagrada do cristianismo, o vinho acompanhou a expansão dessa religião por toda a terra (até o Novo Mundo e a Oceania, com os primeiros evangelizadores), encontrando nesse caminho um único, embora importante, obstáculo - o islã. Apesar de ter perdido parte de seu caráter religioso, a bebida tornou-se um símbolo de alta cultura e de sociabilidade. Contemporaneamente é possível beber e produzir vinho em qualquer lugar; e, como as formas de cultivo e os métodos de vinificação fazem mais pelos grandes vinhos que a própria natureza, a Europa (e, em particular, a França) deve manter ativas sua vigilância e sua imaginação.
Com a chegada do vinho aos países mais inesperados, assiste-se a outro tipo de globalização - a que, segundo o autor desta obra, favorece o calor humano e o diálogo entre os povos.