Sinopse
No debate atual entre a psicanálise e as neurociências, uma voz procura fazer-se ouvir: a do paradigma ecossistêmico que perspectiva as relações humanas através da ecologia das ideias, das crenças e dos atos. É neste âmbito que se inscreve a Ecologia das Relações Afetivas, que procura descrever as relações que o homem mantém com os seus contextos de vida e de sobrevivência, ou seja, com o seu meio interno (o seu corpo e a sua psique), com o seu meio externo (o seu habitat, os seus lugares de vida, as suas relações) e o que lhe serve de interface (a sua psique, os seus sistemas de comportamento e de pertença).