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SERROTE

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Sinopse
A revista serrote#11 será lançada na Flip, na Casa do IMS (Rua do Comércio, 13 - Paraty), dia 5 de julho, às 20h30. Depois da festa literária, no dia 11 de julho (quarta-feira), às 20h, a serrote promove, em parceria com a Granta, o bate-papo As revistas literárias hoje. O evento acontecerá no Instituto Moreira Salles do Rio de Janeiro, a entrada é gratuita, com senhas distribuídas a partir das 19h. A matéria de capa da serrote#11 é um ensaio visual no mínimo provocador. Os diversos retratos de um mesmo palhaço fazem parte da série Cabinet, feita pela americana Roni Horn. A artista, que vive entre Nova York e a Islândia, diz que as fotografias dos diversos instantes de um clown podem ser vistas como o reflexo de um “retrato genérico da humanidade” ou como um autorretrato - não dela, mas de quem olha essas imagens em diferentes momentos e com um humor variado. A serrote#11 traz também: - um ensaio exclusivo do colombiano Héctor Abad, que tem encontros frequentes com Joseph Roth (1894-1939). Uma vez por ano pelo menos Abad lê Fuga sem fim, obra prima do escritor austríaco, e imagina estar sentado num café com Franz Tunda, o protagonista, que, bêbado como seu criador, conta a ele sua vida venturosa e fantasiosa. - o espanhol Enrique Vila-Matas traça um perfil da escritora Marguerite Duras (1914-1996) e de sua lição fundamental: “Escreve-se para observar como morre uma mosca”. O ensaio evoca o tempo em que Vila-Matas viveu em Paris, alugando um quarto de Duras. Para ele, a escritora deixa em sua obra a ideia perturbadora de que escrever é tentar saber o que escreveríamos se escrevêssemos.   - em um ensaio de fôlego, o francês Jean-Christophe Bailly define a tarefa do leitor. Para ele, quando lemos, devolvemos ao mundo o sentido que partiu dele para o escritor, do autor para o texto e do livro para nós, num ciclo infinito. O texto de Bailly é acompanhado por fotos que o húngaro André Kertész (1894-1985) fez de diversos personagens entretidos com alguma leitura entre os anos 1950 e1970. - em agosto de 1965, o americano Duane Michals foi até Bruxelas para fotografar René Magritte (1898-1967). No pintor, o fotógrafo - que tinha na época 33 anos - viu um personagem surrealista como o de suas obras e assim o retratou em um dos ensaios visuais presentes nesta edição da serrote. - Vladimir Nabokov (1899-1977) jamais leu Machado de Assis (1839-1908). Mas, se tivesse lido, o russo o teria como referência por conta de suas imensas afinidades, como o gosto pela ficção autoconsciente e o ceticismo. Quem sustenta a tese é um dos maiores especialistas na obra de Nabokov, o irlandês Brian Boyd. Borboletas desenhadas por Nabokov ilustram este ensaio. - há mais de 20 anos, o fotógrafo canadense Robert Polidori registra as sucessivas restaurações do Palácio de Versailles, na França. São algumas dessas imagens que acompanham o texto da escritora inglesa Jeanette Winterson, que afirma que apreciar a pintura deve ser um aprendizado sutil, no qual a correria dos museus dá lugar ao tempo da contemplação. - o ensaísta carioca Francisco Bosco faz um relato de uma viagem ao Tibete. Bosco explica como em rituais, gestos e palavras, o povo tibetano interpela o estrangeiro ao relativizar os valores de progresso e atraso. - John Jeremiah Sullivan, um dos editores da The Paris Review e considerado a grande revelação do ensaísmo americano, traça um perfil de Michael Jackson (1958-2009) e descreve como o rei do pop dedicou-se, de maneira obsessiva, a ser o artista superlativo que, de fato, se tornou. Retratos de sósias do cantor feitos pela fotógrafaValérie Belin em 2003 ilustram o texto.  - a experiência vivida nutre “Peregrinação”, raro texto autobiográfico de Susan Sontag (1933-2004), no qual ela descreve seu encontro com Thomas Mann (1875-1955). Aos 14 anos, Sontag descobriu que o constrangimento é o preço da admiração. Publicado na The New Yorker em dezembro de 1987 e até hoje inédito em livro, esse texto será incluído numa futura edição de contos da autora de Diante da dor dos outros pela Companhia das Letras. - também é sobre um encontro o depoimento do dramaturgo inglês Harold Pinter (1930-2008). No texto Sam ele narra como foi a primeira noite em que viu Samuel Beckett (1906-1989), seu ídolo. A serrote também publica duas cartas escritas por Beckett sobre Esperando Godot, obra que mudou o rumo do teatro mundial. - o texto do escritor Denis Diderot (1713-1784) motivou o antropólogo americano Grant McCraken a criar uma teoria, o "efeito Diderot", para designar as compras de impulso, aquelas que gastamos muito e que acabamos detestando. Em “Lamentações sobre meu velho robe ou Conselho a quem tem mais gosto que fortuna”, Diderot conta como a compra um robe novo fez com que ele se sentisse ridículo e desconfortável. - no “Alfabeto serrote”, Mary Frances Kennedy Fischer (1908-1992) dá dignidade às batatas. A americana reinventou a maneira de escrever sobre cozinha com ensaios, em geral curtos, que misturam história, anedotas e receitas. Já o argentino Alberto Manguel desbrava o ponto final. - Christopher Hitchens (1949-2011) traça um perfil de Karl Marx enquanto jornalista. Da imprensa, o filósofo alemão tirou seu sustento e nela desenvolveu uma visão de mundo complexa em que os EUA eram exemplo de liberdade.

Categoria
Editora Ims
ISBN-13 9788600000378
ISBN 8600000378
Edição 1 / 2012
Idioma Inglês
Páginas 240
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